Olá pessoal!

Ultimamente ando muito sentimental sabia? Talvez pelo fato de estar passando novamente por mudanças bruscas na minha vida, consequentemente tenho ficado muito sozinha sem o maridão que passa as semanas viajando e só volta pra casa aos finais de semana. Então acabo me agarrando muito a minha filha que é minha companheira linda pra todas as horas.

Hoje dei uma passadinha rápida pelo Facebook e li sobre o nascimento de Eva, a nova filha do Luciano Hulck, o nascimento de um bebê para min é sempre uma notícia mágica e divina e sempre me alegro com bebês chegando, então li um trecho que o Luciano transcreveu no Face o qual ele havia recebido como felicitações de um amigo pelo nascimento da filha. Enfim... já havia lido antes em algum lugar, mas neste exato momento de vida, acho que reflete muito o que ando sentindo...

...antes que minha Mel cresça, que Deus me ajude a "gastar" o máximo de amor que tenho com ela, pois a cada dia parece que ela cresce mais rápido! Queria desacelerar, por favor, me dêem uma fórmula!!! rsrs

Em homenagem a minha razão de viver: Te amo filha!


'Antes que elas cresçam'

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.
Olá gente!

Que mulher é um bichinho sensível todo mundo sabe, mas minha filha de 7 anos deve ter ganhado uma dose extra dessa característica do Papai do céu, só pode! Rsrs
Hoje passei por uma situação muito delicada, acompanhe o dilema:

A professora dela organizou um Bazar de Troca de brinquedos entre os alunos hoje, para isso eles tiveram que levar um brinquedo que nao brincassem mais para poder trocar com um amiguinho. Até ai tudo ótimo, Mel separou uma bonequinha e foi pra escola toda feliz, estava um pouco resfriada mas não quis faltar de jeito nenhum por causa do tal bazar.

O dia passou e fui eu pegar minha princesa no colégio. Já no carro, fiz a pergunta de todos os dias: Como foi seu dia hoje meu amor? Lembrando que esse momento pra mim é impagável, pois sao 15 minutos até em casa onde ela fala, fala, fala sem parar, me conta tudo com muitos detalhes e eu adoroooo!

Bom, continuando... Ela me mostrou o coelhinho fofo que trocou com a amiguinha pela boneca dela e disse que foi muito legal, mas uma coisa a tinha deixado muito triste... E ai começou a me contar em meio a soluços, o que havia acontecido.

Um dos amiguinhos que ela mais ama na sala levou para trocar um brinquedo que ela havia dado a ele de presente de aniversario... e não é que a danadinha lembrou mesmo do brinquedo? 
E agora? Como se explica isso para uma criança- menina-sensível? Como fazer com que se torne menos doloroso? Você pode estar pensando que estou exagerando, que nao foi nada tão grave... Mas é porque você não é mulher ou porque não tem uma filha mulher kkk.

-Primeira tentativa: _Meu amor, nao fica assim, talvez ele ganhou mais de um igual a este e por isso escolheu para trocar.
- Melissa: Mas você nao sabe como eu estou me sentindo mamãe, eu dei com muito amor...

-Segunda tentativa: _ Filha, ele deve ter brincado bastante com o brinquedo e agora já nao brinca mais, acontece com você também, tem brinquedos que você adora e depois enjoa.
- Melissa: Mas ele nao podia ter feito isso mamãe, ele nao gostou do meu presente...

-Terceira tentativa: _ Olha só, você nao separou uma bonequinha que ganhou de alguém também? E nós nao lembramos quem foi que te deu, talvez ele nao se lembre que foi você quem deu.
- Melissa: Mas ele nao podia, eu escolhi pra ele mamãe e ele trocou!!! Buaaaaaaaá

...e quanto mais eu tentava argumentar, mais ela chorava... Então eu simplesmente resolvi aplicar o melhor remedinho desde a antigüidade, a abracei bem forte, dei um beijo, enxuguei suas lagrimas e disse que a amava e que o que importava era que o presente havia sido dado com muito amor por ela e pronto. Ficamos assim abraçadas, oramos juntas e tudo passou... Ate o próximo episódio, pelo menos rsrsr.

Sei que ainda haverão muitos dramas para lidar, e sei também que nao terei a resposta para a maioria, mas enquanto meu colo de mãe estiver fazendo efeito e trazendo alivio, será muito bom. :-)


Beijos e boa noite.

Genteeeee, aproveitei o embalo do dia de inspiração para tentar me redimir de uma "falha nossa".
A queridíssima Silvia Vianna do Blog Meu lar minha doce vida, me deu um selinho lindo já faz um tempão ( no começo do ano, aff), e eu esquecida que sou, comecei a escrever o meu post para dar continuidade a brincadeira e ter direito ao meu lindo selinho, mas o rascunho do post ficou lá, esquecidinho até agora coitadinho...
Você vai reparar que a brincadeira é sobre 2011, já estamos quase acabando 2012, mas tudo bem hehehe!
Que absurdo né! Deixa eu resolver esse problema... aí está Silvia, antes tarde do que nunca né rsrsr.

Beijinhos!

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A criadora do selinho é a Carol do blog Do Jeito que Sou.

Vamos as regras:
-Dar os devidos créditos a quem criou o selinho
 -Citar quem enviou o selinho;
-Citar 10 momentos marcantes de 2011 e
- Presentear 10 blogs com o selinho.

Vamos lá...
  1. 3 meses em Cingapura, experiência inesquecível pra mim e minha família.

  2. Conhecer Bali - Indonésia, era um sonho que se realizou, maravilhoso.

  3. 10 anos de casada! Ufa, conseguimos! E vamos pra mais 10 e mais 10 e mais 10... amo meu maridinho Edson.

  4. A visita da minha irmã Mi e cunhadinho Rafa aqui em casa, gosto tanto quando eles vem ficar comigo um pouquinho...

  5. Viagem de natal para o interior de São Paulo para matar a saudade da mamãe, tias e dos meus avós que amo muito Silvia e Orestes.

  6. Apresentação de final de ano da minha princesa, emocionante, chorei rios de lágrimas, mas ela estava linda, te amo filha.

  7. E como a minha memória é muito ruim... só vou colocar até aqui, mas pra não quebrar a regra do selinho, vou improvisar sem deixar de ser verdadeira... Fui muito feliz em 2011.

  8. Fui muito amada em 2011.

  9. Fui muito abençoada em 2011!

  10. E acima de tudo fui completa mas não perfeita, pois aprendo a cada dia, com meus erros e acertos, mas sempre cercada de tudo aquilo que me faz feliz que é meu Deus e minha família linda.

Agora vamos aos indicados:
  1. Adriana do blog http://drieverywhere.net/
  2. Raquel do blog Blog de decorar
  3. Fabiana do blog Reciclar e Decorar
 
    Bom final de semana pra todos.

 
Os ventos da mudança...
 
... e ele foi se chegando, bem devagarzinho, como uma brisa suave, como quem não quer se fazer perceber. Ao mesmo tempo foi causando sensações, inundando o lugar com seu perfume...
Mas o que sería ele? Quais são suas intenções? Por que será que é tão intrigante?
De repente, tudo se revela! O que era brisa se transforma em vendaval, forte, impetuoso, arrebatador. E já não se sente mais calma com sua chegada, agora as emoções se misturam de uma forma confusa e sedutora.
Mas eu o conheço de outros tempos, já senti isso outras vezes, não sei como não percebi que era você desde o começo.
Você ainda me faz sentir os mesmos calafrios, me faz rir e chorar ao mesmo tempo como na primeira vez em que nos encontramos.
Mas agora eu sei lidar melhor com você, conheço os teus encantos, já não tenho mais medo, pelo contrário, eu o espero ansiosamente sempre!
Você se tornou para mim algo bom. O sintoma que antecede algo melhor, como o crescimento, o conhecimento e a superação.
Se vamos passar mais um período juntos, então que seja inesquecível!
 
Bem vindo, Vento da Mudança!
 
Autor: Ana Paula Teixer